top of page
Buscar

Segundo painel RGB Summit aborda teletrabalho no Judiciário



Mais de 500 visualizações marcaram o segundo painel online ‘RGB Summit”, promovido pela Rede Governança Brasil, que tratou o tema “Teletrabalho: Estratégias e Boas Práticas no Poder Judiciário”. O evento virtual foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da RGB, na última sexta-feira (11). Acesse aqui.

No primeiro painel do dia, que iniciou às 10 horas, foi aberta pelo ministro do Tribunal Superior Federal (STF), Dias Toffoli, que abordou “Julgamentos virtuais e a implantação do teletrabalho focada em resultados”.

Na ocasião, o ministro agradeceu a iniciativa da RGB e em seguida compartilhou, dizendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) impôs ao STF a “tarefa urgente” para adaptar aos meios e métodos de trabalho, a fim de enfrentar a crise sanitária. “A decretação da pandemia, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorreu em março de 2020, e ela impôs ao Supremo Tribunal Federal a tarefa urgente de adaptar meios e métodos de trabalho à necessidade de respeito ao distanciamento social, como medida de prevenção contra a disseminação do novo coronavírus”, afirmou.

Ainda o ministro informou que o trabalho não foi interrompido na instituição federal. “Adaptação que se deu, felizmente, sem que houvesse qualquer interrupção na prestação jurisdicional. É importante lembrar que o Supremo Tribunal Federal não deixou de funcionar um só dia, enquanto, em outros países, inclusive da nossa região, o ajuste a essa nova realidade demorou meses. Houve países em que o Judiciário ficou fechado por mais de três meses”, completou. Ao falar da oportunidade de debater o tema, Toffoli, também, salientou a estrutura da instituição do Poder Judiciário como exemplo de boas práticas na governança no atendimento do cidadão.

‘O teletrabalho no STF é realmente um exemplo do que chamamos “boa prática”. A ampliação do plenário virtual é outro. Ambos são muito significativos, e ambos foram acelerados pelas circunstâncias trágicas e infelizes da pandemia da COVID-19. Foram dois dos instrumentos mais importantes para que a cidadã e o cidadão brasileiro, e a sociedade brasileira como um todo, pudessem contar com o amparo do Poder Judiciário neste momento histórico e pessoal tão dramático para tantos”.

Em seguida, o segundo painel foi conduzido pela diretora da Citrix Brasil, Luciana Pinheiro, que tratou sobre “Tendências e Inovações no Teletrabalho”. Luciana é responsável na atuação da empresa por desenvolver, executar estratégias de vendas, além de liderar equipes multifuncionais de empresas de tecnologias nos último anos.

A administradora de empresa, que trabalhou em várias multinacionais do ramo de informação e tecnologia, entre elas, a Microsoft, falou sobre a experiência na empresa americana. “A Citrix tem quase 30 anos no mercado. Ela sempre teve o foco em disponibilizar segurança às pessoas possa acessar aplicações e dados de qualquer lugar. Não importa onde você esteja e importa o que você faça para atingir o seu potencial e o potencial da empresa”, destacou diretora.

Pinheiro também transmitiu um conceito de sucesso às organizações. “O sucesso das organizações depende da entrega consistente segura da experiência do colaborador, dependente do canal e local onde o trabalho está sendo executado”, destacou a diretora da Citrix Brasil, que durante apresentação, também orientou o público sobre aplicações e ferramentas de segurança, entre outros serviços digitais oferecidos pela empresa no mercado.




Já o terceiro painel, ministrado pela secretária de Gestão de Pessoas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ana Cláudia Mendonça, que tratou sobre “Os desafios do Teletrabalho pós – pandemia”. Ana Cláudia é psicóloga, facilitadora e palestrante de temáticas relativas às questões de mudança organizacional, liderança, qualidade de vida no trabalho, bem estar e outros. Tem um imenso currículo na área de gestão de pessoas. Na oportunidade, a secretária do TSE enfatizou que sempre preferiu abordar o assunto, mas questionando o futuro do teletrabalho. “Eu trago um olhar da gestão de pessoas, para falar sobre o momento pós pandemia. Como psicóloga organizacional de trabalho, atuou na gestão de pessoas. Então, aqui, vamos pensar neste futuro do teletrabalho? Há futuro ao teletrabalho. Enfim! Há algumas inquietações” disse ela. Segundo Ana Claudia, existe algumas inquietações que já se aproximam ao momento pós-pandemia quanto o trabalho remoto. “A ideia é que possamos pensar no teletrabalho mais fácil. Como fazer ? Não dá para falar disso, se não pensarmos em “Zeigeist”, termo alemão que significa espírito do tempo. Esse espírito do tempo, que relaciona com a mudança de comportamento de pessoas. Você mudou seu comportamento? Que serviço você começou a consumir e se tornaram desejáveis para sua rotina? Ainda a secretária do TSE explanou outros temas como bem estar, comunicação distribuída e experiência do servidor, que fortaleceram sua apresentação. Na sequência, foi a vez do coordenador Geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU do Distrito Federal (Sindjus-DF) e do Ministério Público, José Rodrigues Costa Neto, que fez uma ampla explanação sobre a perspectiva do servidor público sobre o tema e os desafios enfrentados pela categoria. “A produtividade laboral está intrinsecamente ligada à condição mental do servidor. Muitos colegas se queixam que, por levar o trabalho para dentro das suas casas, em muitas situações, não têm mais a percepção de desligamento do ambiente corporativo. Não há mais a distinção entre o trabalho e a vida pessoal”, pontuou Costa Neto.


O último painel foi encerrado, às 11 horas, pela advogada geral da União Adjunta e associada benemérita da RGB, Vládia Pompeu, que destacou que evento oportunizou o debate entre os agentes públicos. “Em poucos minutos, nós conseguimos discutir e trazer informações por meio das falas dos senhores. “Hoje, estamos tendo a oportunidade de revisitar o assunto, que ainda é muito atual, como Costa Neto disse agora pouco. O teletrabalho tem ser revisto constantemente, tem ser reanalisado, com perspectivas para melhorar os serviços, tanto para as instituições públicas, mas também pelos servidores públicos”, frisou a associada da RGB. Pompeu ainda lembrou que “o ano 2020 foi marcante e desafiador”. ‘Mesmo com dificuldades, as pessoas tiveram que se reinventar. Apesar de todo abalo psicológico e emocional que afetou a todos, tendo em vista, a nossa reinvenção, a nossa forma de viver e de trabalhar. Em 2020, tivemos boas práticas de gestão, de uma maneira acelerada, com condutas pró ativas pelas instituições públicas, sendo prestativas, sem esquecer do nosso corpo técnico, sem esquecer do material humano”, complementou, ao reforçar a fala do ministro do STF, defendendo que os trabalhos da Advocacia Geral da União também não foram paralisados. ‘O Brasil não parou, o Poder Judiciário não parou, e o Poder Executivo também não parou, mas teve demandas aceleradamente. E no meio de tudo isso, estava a Advocacia Geral da União, que não podia parar por ser um órgão de interlocução entre todos os poderes da República”, concluiu Vládia Pompeu.

Depois, todos os convidados dos painéis fizeram suas considerações finais e o evento foi encerrado.

Agradecimentos


“Parabéns, Ana Claudia Mendonça, pela excelente exposição, abordando pontos muito relevantes!“ (Carolina Santos)

“Muito importantes mesmo. As instituições precisam mergulhar profundamente nessa temática, especialmente por envolver o mais valorosos bens” (Ligia Limeira)

“A RGB está de parabéns pela qualidade das apresentações!” (Paulinea Marise Lima de Araújo)

A Rede Governança Brasil A RGB é uma Rede colaborativa e qualificada tecnicamente, composta por servidores públicos, gestores e técnicos, professores, especialistas e sociedade, que, de forma conjunta, trabalham em prol da Governança na Administração Pública.

A organização não governamental está presente em 22 estados e no Distrito Federal. E em 4 países, Brasil, Argentina, Portugal e Itália, tendo cerca de 360 voluntários trabalhando de forma colaborativa por um país melhor. Sua missão é disseminar a Governança Pública no Brasil e na América Latina, com integração, estimulando a implantação da política nas esferas Federal, Estadual, Distrital e Municipal, e também nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

E o propósito da RGB é promover um Estado que execute suas políticas públicas baseadas em entregas eficientes, eficazes e efetivas à sociedade, capaz de disseminar as boas práticas de Governança Pública de forma próspera à Administração Pública.

Contato: www.rgb.org.br

Da Assessoria de Imprensa RGB

bottom of page