Augusto Nardes, Embaixador da RGB e Ministro do TCU, celebra primeiro resultado do Índice ESG (iESGo) do TCU
- RGB
- 25 de set. de 2024
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Augusto Nardes - Reprodução
O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou a governança integrada e as práticas socioambientais de 387 organizações da administração pública federal. O levantamento foi feito por meio do novo índice de avaliação de governança organizacional, o iESGo, que substituiu o Índice Integrado de Governança e Gestão Públicas (iGG) para incluir parâmetros de sustentabilidade social e ambiental. O relator do processo é o ministro Vital do Rêgo, vice-presidente do TCU.
O iESGo foi aplicado pela primeira vez neste ano e constatou que muitas organizações ainda estão começando a adotar práticas sustentáveis, especialmente nas dimensões ambiental e social. O levantamento foi realizado por meio de um questionário de autoavaliação enviado às organizações.
O Ministro Augusto Nardes iniciou, no biênio 2013-2014, a tese de governança e implementou, para mensurar objetivamente os avanços, o iGG, que originou o iESGo em sua gestão, celebra os primeiros resultados sobre boas práticas socioambientais das organizações públicas. Ele destaca que, “além do iESGo, o TCU está agora auditando o clima do mundo com a implantação do Climate Scanner”.
Augusto Nardes enfatiza que “o TCU conta hoje com os melhores técnicos do planeta, resultado da especialização de mais de 500 auditores durante sua gestão, o que transformou a instituição”. Ele também comemora o fato de que o TCU atualmente está auditando as Nações Unidas, fato que prova ter o tribunal os melhores técnicos do planeta.
O indicador que analisa a governança em sustentabilidade ambiental apontou que a maioria das organizações — cerca de 60% — não possui equipe ou responsável com dedicação integral para tratar do tema. Entre os outros 40%, metade não possui apoio das lideranças nas políticas e ações voltadas para a área. A implementação de medidas para compensar a emissão de gases de efeito estufa teve o pior resultado, com 74% dos órgãos ainda não adotando essas práticas.
Nas questões referentes à governança de sustentabilidade social, o resultado foi semelhante, com aproximadamente 60% das instituições ainda em estágio inicial. O parâmetro que avalia ações de prevenção e combate ao assédio foi o que apresentou o maior número de organizações com avanço significativo: 43% implementam ações relacionadas ao tema.
Nas dimensões relacionadas à avaliação de governança organizacional e gestão de temas transversais (Pessoas, Contratações, TI e Orçamento), o ministro tem acompanhado a contínua evolução desde a instituição do indicador, mas especialmente depois da edição do Decreto 9.203/2017, que lançou, com o auxílio do TCU, a Política de Governança no âmbito federal.
A expectativa é que, ao longo dos próximos ciclos de avaliação, haja melhoria também dos indicadores de sustentabilidade social e ambiental, destaca o ministro Nardes, fazendo coro às projeções do ministro Vital do Rêgo, relator do processo, para quem, "apesar de os resultados incomodarem, é de certa forma natural que essas dimensões demonstrem relativo atraso de desenvolvimento quando comparadas às dimensões de Governança e Gestão, tradicionalmente avaliadas pelo TCU".
Andrade Junior - Comunicação RGB
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